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sábado, 27 de setembro de 2008

A Ilha

Recentemente fiz uma viagem.
Uma viagem até um pequeno Paraíso existente no meio do Atlântico. Onde as águas são frias e as correntes são fortes. Onde a riqueza piscatória é vasta e a beleza terrestre é infinita. Onde as águas férreas derivam do poder inesgotável de vulcões existentes já há milhares de anos, onde as pessoas nos recebem de braços abertos. Onde comemos ananás e não abacaxi. Onde o ar é puro e se coze comida aproveitando o vapor vindo dos pontos quentes da profundidade da terra...

Neste local temos voltade de acordar cedo, viver paixões, simplesmente estar sozinho, explorar a vida.

S. Miguel: a ilha!
Cheguei sozinha. De malas às costas peguei num mapa, colorido com estradas transitórias e linhas indicadoras dos caminhos pedestre. Fui recebida por uma amiga, porque para uma grande aventura é necessário estarmos bem equipados e acompanhados.

Não perdi tempo. Coloquei os ténis e facilmente vasculhei aquela cidade chamada Ponta Delgada. Facilmente entendi a razão porque muitos a chamam "ilha dos amores". Porque simplesmente aquele local é apaixonante, as pessoas são amistosas, a areia é quente, vulcânica, os churrascos estendem-se a noite adentro, o céu azul funde-se com a o luar branco à noite, que se espelha sobre o mar negro.
Porque aquele sítio é louco, mágico, imprudente.
A serenidade daqueles aqueles montes virgens, avistados desde a lagoa das Sete Cidades até ao Nordeste, eram, de facto, uma tela digna de ser pintada por um pintor inspirado. Aquelas brincadeiras, canções, paragens pra beber qualquer coisa... que levávamos no carro durante as saídas e também os acampamentos, não me saem da memória.



Liberdade? Sim! É a palavra que recordo e menciono com todas as minhas forças.

Liberdade para Amar. Liberdade para apreciar a vida. Liberdade para Plantar. Liberdade para Colher. Liberdade para Voar. Liberdade para conhecer novos mundos, novas histórias. Liberdade para uma nova aventura que sendo vivida todos os dias, cada esse era diferente...
No Faial, a Semana do Mar. No Pico, aquelas vinhas e casinhas de pedra, escaladas pela montanha, a força do mar, ondas fortes, piscinas naturais, com cardumes de peixes mesmo amaixo dos nossos pés. Em São Jorge, grandes pastagens com vaquinhas malhadas de branco e preto, acampamentos, jogos de cartas..praia! Na Terceira, surfistas, música, prazeres momentâneos e touradas de rua. Em Santa Maria, areia branca, aquele belo festival de Verão, a Maré de Agosto, praia a perder de vista. Escaldões! Risos.

Pois é: com armas e bagagens viajei por várias ilhas do Arquipélago dos Açores. Para descobrir o mundo, o meu mundo. Para descobrir a vida e tudo o que ela nos tem para oferecer. Para lembrar velhas emoções, um chamamento telúrico para a terra que nos formou, misturado com os pensamentos de quem é jovem e só quer desfrutar a vida ao máximo. Sonhos, promessas cravadas numa árvore. Para me sentir viva, em cada dia uma nova aventura.. Saudades!


Senta-te, fecha os olhos e imagina. Um local onde és tu, quem amas, onde tudo o que te rodeia é perfeito. Tudo é o que queres e sempre quiseste. Onde tudo é: infinitamente azul.....

domingo, 31 de agosto de 2008














Quando perdes o teu autocontrolo,
Quando pensas que o teu próprio mundo te nega:
Tudo o que tens de fazer é sorrir!

Sorrir, sorrir, sorrir!
Sorrir até que te faças vir!
Vir de desejos,
Vir de emoções,
Vir de paixões,
Vir de calor,
Vir de amor,
Vir de amizade,
Vir de alegria,
Vir de felicidade,
Vir de harmonia!
Tudo quanto queres te alcançará,
Um novo Mundo se despertará!

M

(Escrito a 26/11/2007)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008


Porque tudo quanto é vida vive como um círculo, onde o nascer e o morrer são ambos o começo e o fim.
O começo de uma história por desvendar, por descobrir, com muitos caminhos a percorrer e tantos outros por abrir e descrever.
Será uma história feliz? ou o seu oposto?

Eu não sei. Tu não sabes. Nenhum de nós sabe!

Assim como um círculo, não sei qual será a sua curva descendente e a ascendente; na vida, onde está o sol e a lua, o dia e a noite, o calor e o frio, o amor e o ódio... e tantos outros contrastes que se podem experimentar!

Exactamente no mesmo ponto; o início e o fim!

Tudo porque o fim desenhará o novo início de tantas outras histórias com um raio de duração menor ou maior.

Infinitas são as cores de sentimentos que te podem evadir, infinitas são as escolhas que podes ser, infinitas são as personagens que podes escolher.
E assim, um dia podes escrever infinitamente azul e noutro infinitamente...

M

sábado, 23 de agosto de 2008

Não penso, logo existo ;)






Fechei-me naquela sala escura.

As luzes piscavam, estrelas cintilantes brancas, intermitentes.

A música convidou ao largar da adernalina. Dança, malibu, vestidos negros com decotes acentuados e grandes cabelos compridos no meio da pista.

Velocidade, ambição. Os sentidos faziam-se permanecer intocáveis, mas algo neles os fazia senitr-se eufóricos, incompreensíveis, sem rumo. Batidas de coração fortemente impulsionado pelas veias quentes de uma sala escura, cujo sangue era aquecido pelo grupo de jovens que se ia amontoando no lugar.

Trocas de olhares, ideias cruzadas, bebidas...Excitantes bebidas de cores extravagantes...

Dentro da sala encontrei a ambição, a finitude de todo o meu poder sobre a minha mente e o meu coração, que acabados de nascer se depararam com a tua presença-
Verdade? Sonho!

Não um Simples Sonho, não é assim anita? Sim, sim, respondo para as minhas amigas que balbuciam algo ao meu ouvido relacionado com as lantejoulas do vestido de uma rapariga do grupo. Sem duvida! Um sonho!
O teu olhar, do outro lado da sala...acompanhado por um copo semi-cheio de não-sei-quê, com palhinha preta, retibui um sorriso branco, faisca!

Sincero, infinitamente sincero, o teu sorriso. POrque não danças? ah, é verdade, parece que a m+usica continua o seu ritmo trance, misturando ainda umas notas de house music..

Afinal não foi só uma simples festa, Aquela sala escura e boémia parecia uma autentica caixa de confétis, embrulhada no laço da inquietude. desejo. Tremor miudinho.
Porque percebeste que o meu coração, tão longe e tão perto, te ia pertencendo, numa simples troca de olhares.

Parece que afinal, a história de estradas, tempos e espaços intermináveis não existem apenas no classico "Alice no País das Maravilhas"!Afinal podia sentir no sangue a especiaria quente e avassaladora de um olhar.. numa multidão de tantas pessoas, que se divertiam perto do jogo de bilhar...

É verdade! conheci-te numa discoteca! A culpa? Será da serotonina, oxitocina ou simplesmente da adrenalina, que juntas, executaram, uma por uma, o seu assassino papel neuro-químico?
Mas, aqui entre nós, a culpa foi do escuro da caixa. Concreto, Energético.
Não! Foi da musica. Muito melhor não é? Sim sim...está um ambiente muito melhor, desde que mudaram de DJ, sem dúvida, responde-me a Andy mesmo ao meu lado.

Fechei-me na sala. Para não pensar
Música trance. Bebidas. Gelados. Sabe bem..
Limão?!
Não penso, logo existo!